terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Novo processo criminal contra estudantes da USP

Enquanto corruptos são eleitos presidentes da Câmara e do Senado, a repressão toma conta do Estado de São Paulo e persegue os que lutam por uma universidade pública com acesso a trabalhadores e à população negra e pobre

" A promotora admite que não foi possível individualizar a conduta de cada um dos 73 denunciados, mas alega que, segundo a lei, eles podem ser responsabilizados por não impedir os supostos crimes."

http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/2013-02-05/mp-denuncia-73-alunos-que-ocuparam-reitoria-da-usp-por-formacao-de-quadrilha.html

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Reintegração de Posse no CRUSP: O Imperio contra ataca.



Nota sobre a reintegração de posse no CRUSP, marcada para 2da-feira.
http://www.brasildefato.com.br/node/10739

Evento contra a reintegração:
https://www.facebook.com/events/397561143642632/

À reintegração respondemos NÃO!!


No CRUSP, Conjunto Residencial da USP, acontecerá mais uma reintegração de posse na universidade. Desta vez, o alvo é o apartamento 102, Bloco A, onde mora a estudante eliminada do curso de filosofia, Amanda Freire, juntamente com seu marido, Sálvio - aluno de filosofia desta Universidade, e também sofre processo administrativo com pena de eliminação definitiva - e seu filho, Emilio, de 10 meses.
Não bastasse a invasão do exercito em 17 de dezembro de 1968, quatro dias depois da decretação do AI-5; a conseq
uente prisão, tortura e morte de centenas de estudantes militantes do movimento estudantil na Ditadura Militar; a tomada de dois blocos de moradia dos estudantes, K e L; 400 homens do GOE no dia 08 de novembro de 2012; eliminação de 8 estudantes do quadro da universidade; mais 200 homens do GOE para prender 12 estudantes, na reintegração de posse da Moradia Retomada (térreo do bloco G); processos, interrogatórios, prisões, e futuras expulsões....ufa! Rodas e o tenente da PM Waldyr Antonio Jorge quer nos contemplar com mais um VEXAME na história da Universidade de São Paulo: O despejo de uma estudante, mai e militante, expulsa por defender a expansão de vagas na CRUSP; o fim do sistema de vigilância; a transparência no processo de seleção da SAS. Amanda foi perseguida e punida por defender o direitos de todos os alunos.
RESPONDEREMOS NÃO!
Convocamos todas as pessoas que se opõem a repressão instaurada por João Grandino Rodas a estarem presentas na vigília que começará 30/09/2012 (domingo) 20h no apê 102 do Bloco A até segunda-feira 01/10/2012, dia marcado para Reintegração.

-> Faremos varias atividades como festa, debate, intervenções artísticas e politicas.
-> Traga suas cervejas, livros, verbos, princípios e coragem (o mais importante)

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Contra a ideia da força, a força das ideias!


Setembro é o mês em que se encerra o prazo para o julgamento de mais de 70 estudantes que podem ser eliminados da USP. Se isso acontecer, em apenas três anos a gestão Rodas terá eliminado um terço do total de alunos eliminados durante a ditadura militar em todo o país.

Vamos em defesa dos processados e dos expulsos!
ATO DEBATE "Contra a ideia da força, a força das ideias"
com Eduardo Suplicy, Souto Maior, Chico de Oliveira e entidades
na Faculdade de Direito, próxima quinta-feira, dia 20.
 


- Fim do convênio USP-PM! Fora PM! Submetido a isso, um plano alternativo de segurança!
- Fim dos processos e perseguições contra estudantes, professores e funcionários!
- Fora Rodas! Por uma estatuinte soberana!

Compartilhe!, participe! 




segunda-feira, 11 de junho de 2012

Qualquer um. Campanha contra os processos na USP


de: http://processadosnausp.blogspot.com.br/

Campanha contra os processos, expulsões e demissões de estudantes, funcionarios, trabalhadores e ativistas na USP.

Dos processados



Os “Processados na USP” são todos os estudantes e trabalhadores que se levantaram contra as últimas medidas do reitor João Grandino Rodas na Universidade de São Paulo que, de forma bastante anti-democrática, estão sendo ameaçados de expulsão.

Agir para impedir o avanço de um projeto privatista na universidade, que está sendo implementado “na marra”, por meio da repressão, foi o “crime” de todos os acusados. Rodas ficou em segundo lugar nas absurdas eleições para reitor (em que apenas o voto de uma pequena parcela de professores titulares tem peso real), mas mesmo assim foi indicado pelo governador então governador José Serra (PSDB) para tomar posse, em 2010. De lá para cá, ele promoveu a entrada da Polícia Militar no campus Butantã (prática pouco comum em campi universitários de todo o mundo), usou um arsenal de guerra para retirar os estudantes ocupados na reitoria e na moradia retomada; retirou dos alunos o espaço destinado ao Diretório Central dos Estudantes (DCE), diminuiu a frota de ônibus circulares internos, que facilitavam a locomoção da população do entorno da USP, organizou perseguições a diretores do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp) por quaisquer atitudes de resistência que tivessem, entre outras medidas que não param de ser disparadas.

Projeto privatista 

Todas essas atitudes visam preparar campo para que haja relações cada vez mais próximas entre a universidade pública e a iniciativa privada, como a cobrança de mensalidades (algo que já ocorre em cursos de pós-graduação), restrição à entrada da população em geral e utilização dos recursos humanos e técnicos da universidade para pesquisas voltadas para o mercado. Em 2011, uma pesquisa desenvolvida pela Times Higher Education, em parceria com a consultoria QS (veja mais aqui) elegeu a USP como a melhor universidade da América Latina. No entanto, as críticas foram: "os estudantes não pagam nada, os funcionários são 'indemitíveis', e o currículo é antiquado e politizado".

Resquícios da ditadura
A repressão utilizada por Rodas para efetivar seus planos está baseada em uma estrutura arcaica, que ainda vigora na USP. Artigos que fazem parte do Decreto Estadual 52.906, de março de 1972 são os que prevêem a eliminação de estudantes e trabalhadores. Nele, é considerada infração “promover manifestação ou propaganda de caráter político-partidário, racial ou religioso, bem como incitar, promover ou apoiar ausências coletivas aos trabalhos escolares.” Esse decreto foi produzido em plena ditadura militar brasileira, numa época em que o Ato Institucional nº 5 estava em vigor.

No momento atual, em que a população começa a questionar a impunidade dos mandatários e torturadores da ditadura brasileira, por meio da Comissão da Verdade, a maior universidade brasileira não apenas se exime de discutir as perseguições que ocorreram na USP, como ainda utiliza de resquícios daquela época para punir os que têm posições divergentes com relação ao plano estabelecido pela reitoria. Um claro exemplo disso é que quem indicia, julga e pune os envolvidos nos suspostos crimes é apenas a reitoria, sem uma parte isenta que não tenha relação de benefício direta com os atos jurídicos. Trata-se de um processo análogo à inquisição, sem o mínimo de democracia.

Rodas, durante o período em que foi membro da Comissão Especial Sobre Mortos e Desaparecidos, votou contra a culpabilidade do Estado em 11 dos casos que julgou, entre eles o da estilista Zuzu Angel, morta por procurar justiça após a morte de seu filho Stuart. É esse o reitor que tenta reeditar uma universidade da ditadura.

Quem somos
Nós somos os estudantes e trabalhadores processados 
administrativa e criminalmente na USP, baseados no decreto Nº 52.906 de 1972, do Regimento Geral da USP, pelo reitor João Grandino Rodas na USP, mas não apenas isso. Para este blog também contribui uma rede de apoiadores que repudia todas as atitudes ditatoriais e o projeto de universidade privatista.

Por fim, apesar de parecer um mero detalhe, não somos os processados DA USP, mas os processados NA USP, pois nos solidarizamos com tantas situações análogas que ocorrem com estudantes e trabalhadores no Brasil e no mundo.

Barulhaço nos depoimentos!


de: 




todos os dias dessa semana!


A favor dos processados na USP! Contra os processos ilegais!

Onde: Procuradoria Geral da USP, rua Alvarenga, 1416, Butantã, São Paulo-SP

Quando: 9h de 12/06/2012 às 15h de 16/06/2012.

Tragam café e comida para acompanhar e compartilhar. 

    Esta semana de junho, assim como as passadas e as próximas, é marcada por depoimentos de muitos processados na USP (AQUI PODE HAVER UM LINK PARA O BLOG)! Haverá nos dias 12, 13, 14,15 e 16 um total de 15 pessoas depondo. E quem não quer ser considerado culpado tem que estar lá, "sendo certo que o seu não comparecimento implicará em revelia e confissão acerca da matéria de fato". (!!!) Esse é só um absurdo dos processos, completamente ilegais. Assim, outras opiniões à parte, as pessoas que se dizem defensoras da lei e a ordem devem ser contra esses processos!


    Assim, todos os dias de depoimentos estão sendo marcados por barulhaços, manifestações em frente à Procuradoria Geral da USP (rua Alvarenga, 1416, Butantã, São Paulo-SP, imóvel alugado e bem próximo ao campus, pago com o ICMS de todo o estado paulista).

    Os depoimentos da semana têm o seguinte agendamento:
    Dia 12 - 9h, 11h15min, 13h30min e 16h30min.
    Dia 13 - 11h, 13h30min, 14h30min, 15h30min e 16h30min.
    Dia 14 - 14h40min, 15h20min e 16h.
    Dia 15 - 14h e 14h40min.
    Dia 16 - 13h.

    É importante comparecer, chamar mais gente, levar cartazes, faixas, instrumentos e fazer barulho! Não é situação de paralisação, assim não haverá xis-greve. E nenhum dos processados e apoiadores foram convidados para tomar um chique café com Rodas, com direito a pêssegos em calda! Assim, é bom que a galera leve comes e bebes para ter pique para o barulhaço.

Evento no FB: http://www.facebook.com/events/244834392294394/
Evento relacionado: 
https://www.facebook.com/events/159722767492777/

segunda-feira, 21 de maio de 2012

ATO-DEBATE SOBRE AS VERDADES E MENTIRAS DOS PROCESSOS CONTRA ESTUDANTES E TRABALHADORES DA USP


ATO-DEBATE SOBRE AS VERDADES E MENTIRAS DOS PROCESSOS CONTRA ESTUDANTES E TRABALHADORES DA USP


Mesa do Debate: 
Prof. Jorge Soutomaior (SANFRAN), 
Prof. Luizito (ECA), 
Yves (estudante de Geografia expulso), 
e representantes do SINTUSP, ADUSP, DCE, Moradia Retomada e Associação de moradores da São Remo. 
Quando: Dia 23/05 (Quarta-feira), às 11h, na Ágora, em frente ao Restaurante Central.

Se mais estudantes e trabalhadores forem extirpados da universidade, o pendulo gira-ra totalmente no sentido de impor no interior da universidade a "doutrina do medo" e por fim a efetivação da privatização da universidade. Assim, é necessário se LEVANTAR (mais do que nunca!) contra esses processos e seus tribunais fajutos montados por Rodas para expulsar estudantes e funcionários, sob pena de ver arrancado de si qualquer autonomia, democracia e direito de opinião ainda existente. 

LEVANTA! DEFENDER ESTES É DEFENDER A USP!!!

Evento no FB:

https://www.facebook.com/events/460160574010216